Ecologia térmica de anuros de altitude na Mata Atlântica: avaliando efeitos da altitude, térmica do ambiente e da performance sob diferentes temperaturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alves, Ivy Miranda do Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5793
Resumo: A ecologia térmica estuda a maneira como os ecossistemas e os seus organismos podem ser influenciados pela temperatura ambiental. A temperatura trata- se de um fator que afeta todos os indivíduos, no entanto, organismos ectotérmicos como os anfíbios são mais sensíveis, uma vez que sua temperatura corpórea depende da temperatura ambiental à qual estão submetidos. Para que esses organismos desempenhem algumas funções fisiológicas de maneira satisfatória, devem possuir sua temperatura corpórea dentro de uma faixa de temperatura ótima na qual sua performance fisiológica é potencializada. Entre os vertebrados ectotérmicos, embora muita atenção tenha sido dada aos répteis nas últimas sete décadas, comparativamente, muito poucos estudos e compreensão existe sobre a térmica de anfíbios. No presente estudo, buscou-se entender aspectos sobre fisiologia térmica de anuros de regiões montanhosas da Mata Atlântica, buscando conhecer aspectos da influência da temperatura do ambiente. Nestas regiões, ocorrem grandes flutuações de temperatura diárias e anuros são um dos grupos mais sensíveis à grandes variações térmicas. Assim, o primeiro capítulo abordou como a temperatura do ambiente e a massa corpórea influenciaram a temperatura corpórea dos indivíduos estudados no Parque Nacional de Itatiaia e no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. O segundo capítulo buscou avaliar a fisiologia térmica de três espécies do gênero Ischnocnema, cujos indivíduos foram estudados no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, destacando não apenas suas temperaturas corpóreas, mas também outros parâmetros de fisiologia térmica, como sua temperatura preferencial, temperaturas voluntárias mínimas e máximas. Além disso, uma curva de performance sob diferentes temperaturas foi elaborada para as três espécies estudadas neste capítulo. Neste estudo, a temperatura do ambiente foi o fator de maior influência na temperatura corpórea dos anuros estudados, bem como sugeriu constituir fator chave na distribuição das espécies