Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Olarte, Laura Camila Cabanzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-18102017-094942/
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Resumo: |
Esta tese tem como tema central o conceito de febre comportamental, que tem-se definido como o aumento da temperatura corporal pela efetivação da mudança nas temperaturas preferidas devido ao reconhecimento, por parte do corpo, de uma infecção ou patógeno. O trabalho está composto por três partes. Na Introdução Geral é discutida a febre comportamental em sete pontos fundamentais no entendimento desta resposta dentro da Ecofisiologia, começando pela definição, as pesquisas de laboratório e campo existente até o momento, até as limitações ecológicas dos indivíduos e as implicações do tema na conservação. No capítulo 1, com formato de texto científico, apresentamos a pesquisa na qual estudamos o comportamento e a preferência termal da espécie Proceratophrys boiei em condições experimentais com indivíduos injetados com lipopolisacáridos (LPS), para simular uma infecção, e indivíduos intactos (injetados com salina, grupo controle). Nessa pesquisa consideramos duas alternativas de respostas no comportamento, tal como discutido na introdução geral: a) febre comportamental, que é caracterizada por um aumento da temperatura corporal dos indivíduos pela mudança nas temperaturas preferidas dentro de uma paisagem termal; b) comportamento de doente, que no contexto do desenho experimental seria reconhecido pela diminuição da atividade dos indivíduos. Assim, registramos os seguintes tratamentos durante 24 horas com uma câmara termográfica: 1) indivíduos intactos no gradiente termal desligado, 2) indivíduos intactos no gradiente termal ligado, 3) indivíduos injetados com salina, no gradiente termal ligado 4) indivíduos injetados com LPS no gradiente termal ligado. Para cada um dos tratamentos foi registrada a distância de locomoção e as preferências termais, junto com outros detalhes do comportamento e as preferências termais. A partir de nossos resultados, concluímos que os indivíduos de P. boiei apresentam comportamento de doente como resposta dominante ao ser injetados com LPS, e que as preferências termais destes são consequência do comportamento de doente e não da termorregulação comportamental. Finalmente, a discussão geral explica como o capitulo 1 contribui na discussão de cada um dos sete pontos tratados na introdução geral tentando propor metodologias e estudos mais completos para manter o diálogo entre a fisiologia e a ecologia dos indivíduos no contexto de infecção e doenças |