A arquibancada enquanto projeto: movimentos de torcida e suas mediações na nova economia do futebol (2006-2021)
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18157 |
Resumo: | Desde meados dos anos 1990 o futebol brasileiro vem passando por profundas transformações em suas técnicas de gerenciamento. Alçado cada vez mais à condição de bem de consumo, os atores sociais engajados nessa atividade social vêm testemunhando uma paulatina restrição dos usos e apropriações populares do esporte mais popular do país. Diante desse contexto, este trabalho se propõe a examinar esse processo à luz de atores coletivos que aqui nomeio de “movimentos de torcida”. Tratam-se de um conjunto diversificado de agentes que controem um engajamento militante ao redor do futebol, articulando linguagens que o conformam como parte integrante de uma cultura popular. Essas linguagens são heterogêneas, e expressam maneiras diversificadas - com suas aproximações e distanciamentos - de se relacionar com os clubes e o espetáculo esportivo. Utilizando as categorias nativas de “pista” e “arquibancada”, buscarei analisar como elas condensam projetos coletivos distintos no âmbito dos movimentos de torcida. A partir da análise de discursos de atores ligados à Associação Nacional das Torcidas Organizadas (ANATORG) e à torcida do Vasco da Gama Guerreiros do Almirante (GDA), darei atenção especial à categoria “arquibancada”, destacando as suas interfaces com a política e os movimentos sociais. |