O ensino da intervenção em crise suicida: uma proposta de currículo para ensino à distância.

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Costa, Fernanda Benquerer
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
• Palavras-chave em Português: Crisis intervention; Suicide prevention; Distance education; Professional competences; Intervenção em crise; Prevenção do suicídio; Ensino à distância; Competências profissionais; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4380

O suicídio é um importante problema de saúde pública, e sua prevenção depende de medidas articuladas que incluem os campos da educação e saúde. A capacitação de profissionais de saúde para cuidar adequadamente das pessoas em risco é uma das possíveis ações. A educação em saúde é cada vez mais baseada nos princípios da aprendizagem do adulto, para que ocorra aprendizagem significativa. As tecnologias disponíveis atualmente propiciam o ensino à distância, o que permite inúmeras novas possibilidades, por exemplo, com horários flexíveis de estudo, e até atingir públicos que não poderiam participar de cursos presenciais. Este trabalho propõe um currículo de um curso de capacitação em intervenção em crise suicida, orientado por competências, para profissionais de saúde, no modelo de ensino à distância, para que o atendimento às pessoas em risco seja melhorado. O currículo foi construído por meio dos "10 Passos" de Ten Cate e teve a matriz de competências desenvolvida a partir de pesquisa na literatura e consultas a experts na área. Dois eixos orientaram o delineamento do curso: um voltado ao paciente em risco de suicídio e o outro direcionado ao profissional que o atende. Há cinco unidades distribuídas ao longo de 12 semanas. A primeira é presencial, e as demais em formato à distância. A carga horária total é de sessenta horas. Algumas dificuldades vislumbradas incluem a heterogeneidade de conhecimentos e experiências prévios e a necessidade de atendimento clínico em caso de crise suicida entre os alunos. Apesar disso, esta pode ser mais uma ferramenta disponível para capacitação profissional e ampliação das possibilidades de prevenção do suicídio.