Os efeitos do sexo como preditor das relações entre a empatia, o cuidado e a superproteção parental
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17665 |
Resumo: | A empatia é uma habilidade que envolve a compreensão das intenções e sentimentos de outrem, sendo composta pelas dimensões afetiva e cognitiva. Dentre os fatores que influenciam o desenvolvimento da empatia, destacam-se o sexo e os comportamentos de cuidado e superproteção parentais percebidos. Propõe-se a análise das relações entre as dimensões cognitiva e afetiva da empatia com a superproteção e o cuidado parental, mediadas pelo efeito do sexo do participante e dos cuidadores primários, através da réplica de um estudo inglês. A amostra foi composta por 477 adultos e foram utilizados três instrumentos: Parental Bonding Instrument (PBI), Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal (EMRI) e Quociente de Empatia (QE). As análises incluíram correlações, regressões lineares múltiplas, testes-t, ANOVAs e análises fatoriais confirmatórias multigrupo. Os participantes do sexo masculino não apresentaram resultados significativos envolvendo as dimensões da empatia e os comportamentos parentais percebidos. O cuidado materno percebido pelas participantes do sexo feminino apresentou correlações e predições significativas com ambas as dimensões da empatia. As mulheres apresentaram maiores níveis de empatia afetiva do que os homens, ainda que a EMRI não tenha demonstrado ser um instrumento invariante para o sexo. Em consonância com o estudo inglês, o cuidado materno percebido pelas participantes do sexo feminino parece ter influenciado o desenvolvimento da dimensão afetiva da empatia, apesar de os resultados dos dois estudos serem divergentes em relação aos participantes do sexo masculino. Infere-se que cuidadores primários, especialmente as mães, calorosos e cuidadosos tendem a promover a empatia em seus filhos do sexo feminino. |