Dança e variabilidade da frequência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Matos, Mariana Inocêncio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8256
Resumo: A dança está ligada à história do homem desde seu início, quando fazia parte de rituais ou auxiliava na comunicação. Pode ser considerada uma das formas mais antigas de atividade física praticada por nós, em diversas modalidades diferentes em uma mistura de movimento e ritmo. A Medicina da Dança é hoje um campo em plena expansão, mas com muitas perguntas a serem respondidas ainda. Como por exemplo, quais são as respostas autonômicas cardíacas ao treinamento com dança? Buscando responder esta pergunta, foi realizado um primeiro estudo, levantando toda a literatura disponível sobre o tema dança e variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Esta revisão sistemática observou que o número muito restrito de estudos e com qualidades metodológicas ruins, dificulta qualquer conclusão sobre o tema. Avançando um pouco mais, um segundo estudo, de desenho transversal, foi realizado comparando os índices de VFC entre um grupo de bailarinas clássicas profissionais e outro de mulheres não praticantes de atividade física regular. Os resultados obtidos mostraram que não há diferenças significativas dos índices de modulação vagal ou simpático entre os grupos. O ballet clássico, uma atividade caracterizada como mista e de esforços intermitentes, não parece gerar qualquer estímulo capaz de alterar a resposta autonômica cardíaca. Novos estudos experimentais com ballet foram sugeridos, a fim de esclarecer melhor como a modulação autonômica responde a este tipo de estímulo. Finalmente, diante da elaboração de um estudo transversal, foi percebido que importantes cuidados com a metodologia deste desenho devem ser tomados em prol de boa qualidade nos achados. Diante disso, um terceiro e último estudo desta dissertação, se ocupou em construir uma nova escala que irá auxiliar autores de estudos transversais, revisões com ou sem metanálise, que precisam avaliar estudos com este desenho. A Escala Transversal conta com apenas cinco perguntas, sendo portanto, uma ferramenta rápida e adequada para analisar a qualidade metodológica de estudos transversais