A Comunicação Alternativa e Ampliada como intervenção na escola em casos de crianças com mutismo seletivo
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10292 |
Resumo: | O mutismo seletivo constitui-se em um transtorno de ansiedade considerado raro e que acomete crianças em idade escolar. A principal característica deste transtorno refere-se ao fracasso persistente em falar em situações sociais específicas, mas não em outras. A literatura pesquisada menciona os recursos e as intervenções da comunicação alternativa e ampliada em pessoas incapazes de se comunicar por meio da fala devido a algum tipo de deficiência como paralisia cerebral e autismo. Entretanto, o mutismo seletivo não se constitui em uma deficiência, mas refere-se a um padrão de comportamento que compromete fortemente a comunicação de indivíduos afetados por este tipo de problema em contextos variados, sobretudo na escola. O objetivo do presente estudo foi planejar, implementar e avaliar os efeitos dos recursos e procedimentos da comunicação alternativa e ampliada de baixa tecnologia, aliado ao gerenciamento de contingências, no contexto escolar, como intervenção em duas crianças do sexo feminino com sete e onze anos de idade, identificadas como Laura e Bianca. O estudo foi realizado em uma escola pública na cidade do Rio de Janeiro. Foi utilizado o delineamento de pesquisa quase experimental intrassujeitos do tipo A-B. Os procedimentos metodológicos foram os seguintes: 1. Aplicação dos instrumentos de avaliação para mutismo nos pais e professores das participantes, com a intenção de identificar as características do transtorno; 2. Diagnostico do transtorno com base na análise dos instrumentos; 3. Realização da observação através de filmagens em dois ambientes dentro do contexto escolar; 4. Elaboração dos procedimentos de intervenção e dos recursos a serem utilizados nesta fase; 5. Condução das sessões individuais onde Laura cumpriu com todas as 20 sessões de intervenção, enquanto que Bianca participou de apenas 15. Os dados revelaram que Laura utilizou somente a escrita como forma alternativa de comunicação e, embora tenha cumprido todas as 20 sessões da intervenção, apresentou pouca adesão às atividades propostas pela pesquisadora e não atingiu o objetivo quanto a falar frequentemente no contexto escolar no período de realização da presente pesquisa. Em contrapartida, Bianca mostrou elevado nível de envolvimento pelas atividades e pelos recursos e procedimentos planejados para sua intervenção. Utilizando tanto a comunicação escrita quanto as pranchas de comunicação, as alunas alcançaram o objetivo proposto do estudo ao passarem a se comunicar oralmente com colegas de classe e sua professora onde uma delas obteve, ao final das intervenções, o melhor resultado |