Os processos de acesso e permanência nos cursos PROEJA do IFRJ: entre percalços, demandas e potencialidades
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10448 |
Resumo: | A educação como direito de todos, instituída pela Constituição Federal de 1988, e a existência da educação de jovens e adultos (EJA) como modalidade proposta para atender sujeitos com características específicas, não são suficientes para promover mudanças no histórico do acesso desse público à educação de qualidade. A partir desse contexto, o presente trabalho pretende compreender os fatores que dificultam ou favorecem o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos do Programa PROEJA do IFRJ, a partir da recontextualização da política na prática, sob a influência dos textos de diretrizes e de estratégias políticas relacionadas ao Programa. Os impedimentos e motivações que impactam o acesso e a permanência dos estudantes foram identificados por meio de indicadores estabelecidos e da concepção de gestores, professores e estudantes envolvidos com o PROEJA. Estas informações obtidas por meio de metodologia quanti=>quali em questionários, entrevistas e grupos focais ajudaram a destacar as experiências vivenciadas ao longo do período de desenvolvimento do Programa no IFRJ. O embasamento teórico sustentou-se nos estudos de Stephen Ball, no que é denominado abordagem do ciclo de políticas; e de Basil Bernstein; complementando essa base com Carmo e Reis; autores que tomam como referência as discussões sobre acesso e permanência, além de outros que estudam o PROEJA, a educação profissional e a EJA, tendo como princípio a perspectiva do direito à educação para todos, no âmbito das políticas públicas educacionais. Verificou-se que as estratégias de favorecimento dos processos de acesso e permanência precisam superar as culturas já estabelecidas na Instituição, visando fomentar compreensões que induzam a novas práticas. Aponta-se para a necessidade de um ambiente escolar que valorize não apenas a dimensão cognitiva dos jovens e adultos trabalhadores, mas também as experiências de vida e profissional dos estudantes, potencializando o reconhecimento social desses sujeitos |