Análise fenotípica e genotípica de cepas de Escherichia coli Uropatogênicas (UPEC) isoladas de pacientes da nefrologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Lucieny de Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21038
Resumo: A invasão de bactérias capazes de causar cistite e/ou pielonefrite caracteriza a ITU. A Escherichia coli é a principal espécie bacteriana associada a esta infecção, devido a sua importância em causar ITU, e algumas dessa espécie receberem a denominação de UPEC (Escherichia coli uropatogênica). No presente trabalho foram estudadas 11 cepas de UPEC isoladas de urina de pacientes do ambulatório de nefrologia do HUPE, com infecções sintomática ou assintomática. Foi pesquisada a presença de 5 fatores de virulência, através das técnicas de PCR simples e multiplex para verificação dos genes que codificam adesinas P (pap), fímbria S (sfa), sideroforo (aerobactina- aer) e alfa-hemolisinas (hly); ilhas de patogenicidade (virulência) através do marcador PAI. Foram avaliados os perfis de resistência a antimicrobianos e a presença dos principais genes de resistência como: blaNDM-1, blaVIM-1, blaIMP-1, blaKPC (genes que codificam a produção de enzimas metalobetalactamase); blaCTX (que codifica a produção de enzimas betalactamase de espectro ampliado - ESBL) e o gene oxa-48 (que codifica a produção de OXA-carbapenemase). Para investigarmos a patogênese dessas infecções usamos os testes de aderência e invasão em células VERO onde tivemos 100% de aderência e invasão, assim como a utilização da microscopia eletrônica de varredura (MEV), como alternativa metodológica para o registro de aderência e invasão de E. coli em células VERO. As cepas de UPECs testadas não apresentaram fatores de virulência, ou apresentaram pelo menos um desses fatores. Utilizamos para caracterizar a relação clonal das cepas em estudo a eletroforese de campo pulsado (PFGE) e a relação filogenética pela determinação dos grupos A, B1, B2 e D destes microrganismos, que apresentaram como prevalência de grupos D seguido de B2. A análise em conjunto destes dados contribuiu para determinar, juntamente com a formação de biofilme e a resistência, que não há relação entre si, todos esses parâmetros analisados