As representações cartográficas como instrumento de coleta de dados na prática da avaliação da aprendizagem em Geografia
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13450 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar como as representações cartográficas têm sido utilizadas enquanto instrumento de coleta de dados no processo de avaliação em Geografia. Com tal objetivo em mente, investigou-se se o modo como as representações cartográficas que estão sendo utilizadas pelos professores tem contribuído com a formação do raciocínio espacial dos alunos. Parte-se do pressuposto que práticas avaliativas baseadas na memorização e reprodução de conteúdos em momentos estanques sem apresentar vínculo com os espaços de vivência não são apropriadas para mobilizar o aluno à construção do conhecimento geográfico. Nesse contexto, a Cartografia tem se mostrado um recurso valioso para o fortalecimento de ações didáticas que favoreçam a ampliação da capacidade de leitura e representação espacial do aluno a partir das suas percepções e experiências cotidianas. Sendo assim, a discussão teórica foi embasada nos trabalhos desenvolvidos por pesquisadores das áreas da avaliação da aprendizagem, educação geográfica e Cartografia escolar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utiliza o estudo de caso e a pesquisa-ação como procedimentos metodológicos. A ação metodológica adotará os seguintes instrumentos: questionários, observações em sala de aula e entrevista semiestruturada. Os dados coletados evidenciam que os professores questionados não têm uma visão clara sobre a ação de avaliar e apresentam uma série de contradições entre as concepções assumidas e as práticas realmente aplicadas em sala de aula. Além disso, apesar de considerarem as representações cartográficas como um importante instrumento para avaliar a aprendizagem em Geografia os professores demostram suas dificuldades e os obstáculos para usar a linguagem cartográfica integrada ao currículo dessa disciplina. Através da metodologia de pesquisa-ação foram desenvolvidas atividades didáticas com os alunos do 6 ° ano do Ensino Fundamental em duas escolas do bairro da Trindade, São Gonçalo Rio de Janeiro. Os dados coletados também assinalam para a importância da avaliação processual e para a realização de práticas pedagógicas articuladas com a concepção de educação geográfica. A partir do uso das representações cartográficas os professores criam condições efetivas para trabalhar conteúdos que beneficiem a reflexão dos alunos para os processos que ocorrem no espaço vivido, considerando o educando como agente construtor do seu conhecimento. Conclui-se que ao final da pesquisa foi possível observar que ainda existem alguns entraves para o uso das representações cartográficas como instrumento para o desenvolvimento do raciocínio espacial dos alunos, no entanto percebeu-se a busca das professoras de Geografia para melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e a possibilidade de mudanças e avanços nas suas práticas pedagógicas. |