Pedagogias negras entre o ser, o fazer e o escrever
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21958 |
Resumo: | Partindo do pressuposto de que a descolonização intelectual é um pré-requisito para a criação de estratégias de descolonização política e de reconstrução cultural, esta tese procura investigar a práxis do que entendemos por pedagogias negras. Desenvolvidas por mulheres negras que compõem o movimento de favelas do Rio de Janeiro, essas pedagogias são entendidas como as aprendizagens proporcionadas nos espaços de atuação e formulação, entre vida cotidiana, luta pela sobrevivência e atuação no desfazimento do epistemicídio. Nesse sentido, buscamos compreender suas estratégias narrativas situadas desde um compromisso ético-político que disputam sentidos outros de cidade, contribuindo para a construção de culturas políticas outras. Para tanto, esta pesquisa se apoia em uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, para análise de três trabalhos de pós-graduação (duas dissertações de mestrado e uma tese de doutorado), a partir dos quais rastreamos as pedagogias negras inerentes à luta pela vida em territórios racializados. As análises empreendidas neste trabalho corroboram com a hipótese da existência de saberes construídos no bojo dos movimentos sociais, forjados entre o “ser” (existir) enquanto mulher negra no movimento de favelas, o fazer a luta política no território sistematizadas em suas escritas. |