As cartas de alforria da Cidade do Rio de Janeiro: diversidades e peculiaridades nas relações de poder senhorial nas primeiras décadas do século XIX
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13157 |
Resumo: | A presente dissertação tem como objetivo descrever, discutir e comparar as cartas de alforria identificando as peculiaridades e diversidades deste instrumento na relação de poder senhorial. As alforrias emergem como uma espécie de acordo, onde o senhor, em determinado momento, julga conveniente conceder liberdade a determinado escravo. Um acordo se estabelece entre duas partes, logo, destacamos a participação ativa dos escravos no processo. Embora fosse exigido obediência e submissão, eles souberam dentro das limitações que o sistema impunha, negociar com seus senhores, conquistando a liberdade na forma da lei. A carta de alforria concedia a liberdade jurídica aos escravos. Era a liberdade legitimada pela sociedade, a mesma que legitimava o sistema escravista. A carta de alforria contém informações tanto do alforriador quanto do alforriado. Assim, ao levantarmos os motivos que justificavam a libertação foi possível iluminar a complexa trama que marcou as relações entre senhores e escravos. |