Emendas parlamentares e os investimentos em saúde no Rio Grande do Sul.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4367 |
Resumo: | Objeto: Esta dissertação teve por objeto o estudo da distribuição das emendas parlamentares ao orçamento federal no Estado do Rio Grande do Sul. Objetivo geral: Analisar o destino das emendas parlamentares ao orçamento federal no Estado do Rio Grande do Sul entre os anos de 2011 e 2012 em comparação com as necessidades, prioridades e metas estabelecidas pelo Plano Estadual de Saúde. Objetivos específicos: Verificar e analisar o destino das emendas parlamentares de bancada ao orçamento federal voltadas para investimento em Média e Alta Complexidade (MAC) no Estado do Rio Grande do Sul, em comparação com as necessidades, prioridades e metas estabelecidas pelo Plano Estadual de Saúde; Verificar e analisar o destino das emendas parlamentares individuais ao orçamento federal voltadas para investimento em MAC, em comparação com as necessidades, prioridades e metas estabelecidas pelo Plano Estadual de Saúde; Analisar de forma comparativa o destino dos dois tipos de emendas parlamentares ao orçamento federal, buscando entender as diferentes racionalidades que podem ter influenciado sua distribuição. Métodos: Revisão bibliográfica a respeito das características do sistema político e eleitoral brasileiro, das emendas parlamentares ao orçamento e à regionalização do Sistema Único de Saúde (SUS); levantamento e análise dos déficits assistenciais explicitados pelo Plano Estadual de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul de 2012/2015; levantamento e análise do Sistema de informações sobre orçamento público (SIGA Brasil) do Senado Federal; análise comparada, com base em estatística descritiva simples do déficit e da distribuição das emendas parlamentares. Resultados: O estudo mostra: a crescente fragmentação do sistema político brasileiro e suas consequências sobre o uso das emendas parlamentares como instrumento de barganha política; a existência de grandes déficits de oferta de ações e serviços de saúde do SUS no Rio Grande do Sul; as diferenças de lógica de distribuição entre as emendas parlamentares de bancada e as emendas individuais, sendo que estas tendem a obedecer a uma lógica mais dispersa e menos voltada para a superação dos déficits assistenciais que as primeiras. |