#NãoVaiTerCopa: identidade, jovem e manifestações no Rio de Janeiro em 2013 e 2014
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8873 |
Resumo: | Busca refletir sobre uma possível confirmação do futebol enquanto elemento simbólico construtor da identidade no Brasil durante a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo de 2014. Ao analisar o contexto de realização dos megaeventos esportivos de futebol, leva-se em conta as manifestações de junho de 2013 que transformaram o cenário político do Brasil quando jovens foram para as ruas protestar. Inicialmente, contra o aumento da tarifa dos transportes públicos, para mais tarde as manifestações ganharem outras pautas e mais adesão, impactando na realização da Copa do Mundo no Brasil. Considerando a participação da imprensa como fator determinante na construção identitária a partir do futebol e seu papel na cobertura dos protestos, mobiliza-se as narrativas jornalísticas sobre as frentes deste trabalho nos jornais, O Globo e O Dia, a fim de compreender como se dá a produção discursiva sobre os eventos. A investigação nos jornais se dá do dia 14 de junho a 01 de julho de 2013, e de 11 de junho a 14 de julho de 2014. Entendendo ainda o público jovem como sujeito social em formação, com identidade flexível e móvel, investiga-se como se dá seu envolvimento com futebol e manifestações ao observar 30 perfis de jovens fluminenses, estudantes de cursos no campo da comunicação social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e das Faculdades Integradas Hélio Alonso, na rede social Facebook. O mesmo período de coleta de dados dos jornais é utilizado para essa análise. O objetivo é analisar se e como as narrativas midiáticas do impresso e o discurso do jovem nas redes sociais operaram, ou não, a identificação e envolvimento do brasileiro com o esporte durante o evento. Seriam estes dissonantes? A questão central visa compreender como se dá esse processo por meio de histórias, imagens, textos e formas de consumo que possam alimentar as subjetividades que caracterizam o futebol como instrumento de identificação com o público jovem |