O oblívio de uma fada: o apagamento de Morgana n’A Demanda do Santo Graal
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20093 |
Resumo: | As novelas de cavalaria foram amplamente difundidas durante o período medieval; com o seu desenvolvimento, essa literatura passou a combinar diferentes interesses. A obra que será aqui analisada é a versão portuguesa d’A Demanda do Santo Graal, do século XIII, parte constituinte do corpus conhecido como Matéria de Bretanha. Buscamos compreender como se deu o processo de cristianização dessa literatura de origem céltica, ressaltando a pluralidade de autores que contribuíram para a construção do ciclo bretão; abordamos, ainda, o contexto histórico e literário em que essas narrativas estavam inseridas. Do vasto universo arturiano, destacamos a personagem Morgana, a fada. Tratamos dos possíveis apagamentos de sua participação n’A Demanda, evidenciando a relação de Morgana com as divindades celtas, seu resquício pagão, os locais em que frequentemente a fada aparece e as características que apresenta. A fada Morgana é uma personagem que aglutina características que desafiavam a lógica misógina vigente na Idade Média; desse modo, almejamos compreender como, através do desenvolvimento do mito arturiano, a irmã do rei Artur resistiu ao processo de cristianização da obra |