A persona bifronte em A Demanda do Santo Graal
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6160 |
Resumo: | Santas, pecadoras, penitentes, deusas de um mundo antigo: fadas, bruxas, rainhas, princesas; vítimas e algozes de servas do demônio a mártires e/ou vice-versa, a peregrinatio da mulher no imaginário medievo é longa e pedregosa. A persona mulier d A Demanda do Santo Graal (século XIII) reflete a ideologia clerical moralístico-didatizante do Centro-Medievo, sem, contudo, deixar de projetar caracteres provindos de sua raiz, o que as imbui de singular dualidade, de uma ambiguidade que é marca não só do medievo paradoxal concernente ao feminino, mas também de personagens concebidas entre dois mundos, dois pólos ideológicos distintos, seres ficcionais bifrontes: localizados entre as herdades de um mundo perdido e os alvores de identidades forjadas pelo patriarcado. O objetivo precípuo de nossas pesquisas é investigar de que maneira a fôrma sociocultural medieva, na qual foi moldada a obra, relaciona-se com seu substrato: as narrativas provindas da cosmovisão inerente ao imaginário céltico. Divididas entre herdades e identidades, estas personae femininas da obra de escopo são o fulcro do presente estudo. Abordamos o corpus sob uma clivagem transdisciplinar, tomando por colunas pivotais de leitura perspectivações teóricas várias, como as de Roger Sherman Loomis, Georges Duby, Michelle Perrot, Judith Bennet, Ruth Mazzo Karras, entre outros. |