Avaliação e automatização de método de alocação de trechos de amostragem para monitoramento ambiental de bacias hidrográficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barbosa, Leonardo Guedes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Ciências Exatas e Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (PROF-ÁGUA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18483
Resumo: Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), as redes de monitoramento têm como objetivo desenvolver ações que permitam o aprimoramento e a ampliação do monitoramento da quantidade e qualidade das águas, permitindo que as informações estejam disponíveis para toda população. Atualmente, é um desafio criar redes de amostragem de forma confiável e embasada tecnicamente, deste modo a métodos de alocação dos pontos de amostragem podem servir de diretriz para a criação de redes de monitoramento interligadas, aumentando o reconhecimento de potencialidades e fraquezas, bem como preparando a gestão para eventos extremos de excessos ou escassez. Isto posto, concebe-se como necessário um realinhamento da forma com que esses locais são identificados. Os métodos de alocação de pontos são formas de determinar trechos representativos da realidade da bacia, utilizando dados da rede hidrográfica. Este é o passo inicial no processo de criação de uma rede de monitoramento para quaisquer finalidades. Além disso e considerando que a divisão geopolítica do Brasil não guarda relação com as divisões de bacia, os programas de monitoramento de uma bacia hidrográfica no Brasil enfrentam muitas vezes desafios de diversas esferas públicas, intermunicipais ou até mesmo interestaduais, e, portanto, os programas de monitoramento em apenas uma destas esferas, muitas vezes, não contemplam as bacias hidrográficas de forma mais ampla e representam apenas os interesses do operador da rede, porque, até o momento, a definição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento é baseada muitas vezes na percepção e no conhecimento prático dos profissionais que atuam nesta atividade, sem um método técnico bem definido, dificultando a interpretação dos dados como bacia hidrográfica. Então, a proposta deste estudo se baseia em auxiliar a criação de redes de monitoramento em uma bacia hidrográfica com fundamentação mais técnica e adequada aos usos, a fim de que ela seja trabalhada dentro de uma amostragem mais fidedigna às suas características como uma rede hídrica e, também, facilitar o meio para se chegar a esta condição, garantindo a tomada de decisão de forma mais assertiva, baseada em informações de qualidade e coerentes com a área. Esta dissertação tem como objetivos: avaliar por meio da matriz Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças os métodos de alocação de trechos de amostragem utilizados para criação de redes de monitoramento; automatizar o método selecionado utilizando a ferramenta Python; aplicar a ferramenta automatizada em uma área-piloto, a Bacia Hidrográfica do Rio Piabanha. Vale ressaltar que, o cálculo não automatizado dos métodos disponíveis de alocação de pontos requer uma maior carga horária de técnicos, tornando os resultados mais suscetíveis a erros humanos. Nas condições hídricas na qual se encontra o mundo faz-se necessário a existência de uma ferramenta mais segura, eficaz, prática e democrática para que a gestão das águas se faça em concordância com as determinações do Plano Nacional de Recursos Hídricos: garantindo a quantidade, qualidade para os múltiplos usos, para esta e futuras gerações.