Segurança Alimentar, pobreza, desigualdade e desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tavares, Lucas Hermanny da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20153
Resumo: A dissertação analisa os dados de segurança alimentar da PNAD dos anos de 2004, 2009 e 2013 evidenciando as diferentes dinâmicas de domicílios com crianças e adolescentes em comparação àqueles nos quais há somente adultos. Também foram analisadas as relações entre a insegurança alimentar e as transferências de renda, a pobreza e a desigualdade. Observou-se uma melhora significativa nos níveis de segurança alimentar dos domicílios com crianças e adolescentes no período analisado, porém, a situação ainda é desfavorável nessas unidades domiciliares que, de modo geral, têm renda per capita inferior. A metodologia da escala brasileira de insegurança alimentar produz uma diferença significativa nos níveis de renda per capita de domicílios com crianças e adolescentes em relação às unidades domiciliares nas quais há somente adultos, os domicílios com crianças e adolescentes têm renda per capita média inferior em todos os níveis de insegurança alimentar (leve, moderada e grave), o que sugere uma maior vulnerabilidade de renda. Nos modelos de regressão logística, os efeitos das transferências de renda reduzem a probabilidade de insegurança alimentar grave, o mesmo não ocorre na regressão para todos os níveis de insegurança alimentar. Uma possível explicação é de que as transferências de renda são capazes de amenizar a insegurança alimentar, porém, não são suficientes para erradicá-la. Conclui-se que houve uma significativa melhora nos níveis de segurança alimentar no período analisado, que favoreceu em grande medida domicílios pobres com crianças e adolescentes. Contudo, a situação ainda é desfavorável nesses domicílios, principalmente, nas unidades domiciliares com crianças em idade de primeira infância.