Senhora das encruzilhadas: corpo, movimento e resistência em performances de Pombagiras
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22648 |
Resumo: | A presente tese tem como proposta discutir sobre as imagens de feminino corporificadas em performances de Pombagiras e possíveis associações com representações sociais de mulheres negras. Pensando os desdobramentos para além dos estereótipos, procura-se dar relevo aos sentidos construídos pelo corpo, gestos e danças das Pombagiras, reconhecendo a potência feminina que emerge dos terreiros. Para esta pesquisa, a mulher está para além de uma categoria ocidental e busca-se, nas epistemologias de terreiros, problematizar a mulher Pombagira de maneira afro-referenciada. Tomando a etnografia como caminho que direciona a pesquisa, propõe-se o uso da observação participante nos cultos de Pombagiras e entrevistas semiestruturadas, enriquecendo o debate que é pautado na reflexão sobre os impactos do racismo e machismo nas vivências de mulheres negras de terreiros, que se mantêm resistentes e sem recuar diante das opressões do patriarcado. Ao final do percurso, emergem variadas possibilidades sobre esse feminino que é múltiplo e está sempre à frente de seu tempo |