Práticas sexuais de jovens universitários e a vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santana, Rosana Santos Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11436
Resumo: Esse estudo é integrado a pesquisa Sexualidade e vulnerabilidade dos jovens em tempos de Infecções Sexualmente Transmissíveis , e tem como objetivo geral analisar a vulnerabilidade dos jovens universitários às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). E como objetivos específicos: identificar as práticas sexuais dos jovens universitários em seus relacionamentos afetivos; conhecer a percepção dos estudantes sobre a vulnerabilidade dos jovens para a aquisição de Infecções Sexualmente Transmissíveis e descrever as práticas adotadas pelos jovens para a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Estudo do tipo descritivo em abordagem qualitativa, desenvolvido em uma universidade particular no município do Rio de Janeiro com 30 jovens universitários, sendo 15 mulheres e 15 homens, na faixa etária de 18 a 29 anos. A coleta de dados ocorreu em três encontros com os estudantes e aplicação da técnica do grupo focal. Os dados foram analisados com emprego da técnica de análise de conteúdo temático-categorial operacionalizada com auxílio do software N Vivo 9. Na análise dos achados emergiram três categorias: As práticas sexuais dos estudantes universitários nos tempos atuais; Os jovens e a percepção de vulnerabilidade às IST - Não vai acontecer comigo ; Infecções Sexualmente Transmissíveis - os jovens se preocupam com a prevenção? Cada categoria está estruturada com duas subcategorias. Os principais resultados evidenciam que na atualidade os jovens vivem a sexualidade sem restrições aos seus desejos e impulsos sexuais, demonstram liberdade de expressão, tendo novas tendências e padrões de relacionamentos, com maior diversidade de status de relacionamentos e multiplicidade de parcerias sexuais. As condutas sexuais dos jovens têm sido mais liberais, e baseadas em um estilo de vida de oportunidades. Em decorrência destes fatos, os universitários se reconhecem como uma população vulnerável. Foram percebidos aspectos da vulnerabilidade individual, social e programática nas condutas dos estudantes universitários, ou seja, a assunção de comportamentos de risco como a não adoção do preservativo de modo continuo em todos os intercursos sexuais, o uso de álcool e drogas que favorecem a exposição do grupo às IST. Pode-se concluir que as vulnerabilidades dos jovens universitários às IST têm uma característica multifacetada, decorrente de condutas sexuais inseguras que os torna susceptíveis para contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis. Seria oportuno que os jovens fossem conscientizados da importância dos cuidados com a saúde sexual para a prevenção das IST. A educação sexual, além da escola, família, e as políticas públicas, poderiam auxiliar nesse processo e contribuir para a tomada de decisão do indivíduo, minimizando vulnerabilidades e agravos para a sua saúde.