Nas escolas, imagens puxam conversas que trazem emoções, conhecimentos e melhores escritas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bittencourt, Aline Lourenço
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10737
Resumo: Na sociedade imagética em que vivemos, temos contato com a imagem desde que nascemos, e, para quefaçamos parte deste mundo , não nos é estabelecida a necessidade do domínio de um código como ocorre com o verbal. A construção do nosso repertório imagético vai-se construindo à medida que me relaciono com o outro e com meio, de uma forma bem natural. Por já ter vivenciado a riqueza da produção de narrativas a partir de imagens no processo de oralização do meu filho, e como professora de uma escola federal, percebendo a dificuldade de algumas crianças na produção escrita [a maioria delas apresentam laudos que as rotulam com dificuldade de aprendizagem e uma trajetória pedagógica de repetências e dificuldades em produção escrita], busquei, nesta pesquisa-ação desenvolvida com um grupo de cinco alunos inseridos em uma turma regular do 2º ano do ensino fundamental, trabalhar a imagem enquanto signo, através de conversas, do entrelaçar com as emoções, visando à construção de narrativas orais mais elaboradas e, consequentemente, à produção do que Spinillo (1991, 1993) conceitua como narrativa completa. Para auxiliar nesta discussão, trago como principais referências teóricas, Bakhtin (2010), Manguel (2001), Maturana (1995, 1997,1998,1999), Peirce (2005), entre outros. Concluo que o trabalho foi capaz de auxiliar na produção de narrativas tão diversas quanto as experiências dos indivíduos que as produzem, viabilizando uma participação ativa com oportunidade igualitária no processo educacional (OMOTE, 1999) com alunos mais confiantes nos momentos de escrita apresentando uma produção de texto mais elaborada