Estudo do padrão dermatoscópico de cristas paralelas na região acral de pacientes com fototipo IV a VI
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8779 |
Resumo: | Lesões pigmentadas, melanocíticas ou não, podem ocorrer na pele da região acral representando um desafio diagnóstico, cujo principal diagnóstico diferencial é o melanoma lentiginoso acral. Este corresponde a 10% dos melanomas cutâneos e é o tipo mais prevalente na população negra. A dermatoscopia é um exame não invasivo que auxilia na detecção precoce do melanoma, otimizando o seu prognóstico. Na região acral, o padrão dermatoscópico de cristas paralelas foi descrito como de alta sensibilidade e especificidade para diagnóstico do melanoma lentiginoso acral. Porém, este padrão também tem sido relatado em algumas lesões benignas, como lentiginoses, pigmentação por tinturas e, mais raramente, em alguns nevos. Outros padrões dermatoscópicos como a pigmentação difusa homogênea e a pigmentação difusa irregular apresentam pigmento que ocupa as cristas dificultando a diferenciação entre eles. A maioria dos trabalhos sobre dermatoscopia e melanoma acral foi feita com casuística de pacientes asiáticos e hispânicos, o que despertou o interesse em estudar uma população melanodérmica. O objetivo da pesquisa foi avaliar o padrão dermatoscópico de cristas paralelas e sua associação com o diagnóstico do melanoma lentigionoso acral nos pacientes de fototipo IV a VI. Foi realizado um estudo observacional, descritivo e transversal com casos atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foram incluídos 31 pacientes, no período de agosto de 2013 a março de 2016. Destes, dois pacientes apresentaram duas lesões, totalizando 33 biópsias. Entre elas, 17 (51,5%) paralelas corresponderam em sua totalidade a lesões benignas na avaliação histopatológica, assim como a de padrão de pigmentação difusa homogênea. Das 15 lesões com padrão de pigmentação difusa irregular, duas tiveram diagnóstico de melanoma lentiginoso acral e uma de hiperplasia melanocítica atípica. O padrão de cristas paralelas não apresentou a acurácia esperada para o diagnóstico do melanoma lentiginoso acral na população em estudo. |