Emissão de compostos orgânicos voláteis na região metropolitana do Rio de Janeiro: impactos na qualidade atmosférica, tecnologias de controle e perspectivas de crescimento verde
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17816 |
Resumo: | Atualmente, a emissão de Compostos Orgânicos Voláteis (COV) representa um grande desafio à garantia de qualidade atmosférica em ambientes urbanos e industriais, seja pela variedade de espécies que englobam, pela amplitude de fontes emissoras, pelo seu papel na formação de poluentes secundários ou pela elevada toxicidade de determinados compostos. Tomando como objeto de estudo as concentrações de COV nos bairros de Bangu e Irajá, no Rio de Janeiro, o presente trabalho teve o objetivo de identificar as fontes emissoras mais relevantes para o fenômeno da poluição atmosférica na região, analisando as principais deficiências no controle dessas emissões e propondo alternativas viáveis para o seu abate. A partir das concentrações de COV registradas nas áreas de estudo em trabalhos prévios foram realizadas análises utilizando o método dos modelos receptores, complementadas pelo método dos inventários de emissões. Com base nos perfis obtidos, foram avaliadas a toxicidade e reatividade associadas a cada fonte e, nos setores considerados mais relevantes, foi empreendida uma pesquisa documental, com o levantamento de notificações, autos e pareceres. Complementarmente, um levantamento bibliográfico foi realizado, possibilitando o cálculo da ecoeficiência das principais tecnologias de controle de COV apresentadas na literatura. Com base nesses resultados, foram propostos cenários alternativos para o controle das emissões nas fontes estudadas. Em Bangu e Irajá, respectivamente, as fontes Refino de Petróleo (II) e Complexo Petroquímico obtiveram os maiores valores de concentração média (28,88 µg m-3 e 56,00 µg m-3), além dos maiores valores nos índices normalizados de toxicidade (1, em ambos) e de reatividade (6 e 4,65). A pesquisa documental constatou deficiências na comunicação entre as fontes emissoras e o órgão ambiental, além de irregularidades recorrentes no monitoramento e no controle das emissões. O cálculo da ecoeficiência identificou as tecnologias prioritárias para o controle das emissões de COV, atribuindo ao biotrickling o maior valor no indicador empregado (8,51x10-8). A construção dos cenários de controle alternativos apontou a oxidação térmica, as biotecnologias, as unidades de recuperação de vapores e a instalação de tetos e selos flutuantes como medidas viáveis capazes de reduzir as emissões nas fontes estudadas. Para futuros estudos, recomenda-se a realização de novas amostragens na região, bem como o acompanhamento direto das emissões nas suas fontes e a realização de estudos de dispersão, para a melhor compreensão das dinâmicas de transporte dos poluentes e para a avaliação da eficácia na adoção de diferentes medidas de controle. |