(In)satisfação e percepção da imagem corporal e sua relação com o perfil antropométrico de idosas frequentadoras de centro de convivência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pimenta, Isiyara Taverna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico:Instituto de Nutrição
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7250
Resumo: O aumento crescente da população idosa no Brasil reforça a importância do desenvolvimento de pesquisas voltadas a esse público. O objetivo deste estudo foi avaliar a (in)satisfação e a percepção da imagem corporal e sua relação com o perfil antropométrico de idosas. Foram coletados dados sociodemográficos e realizadas avaliações antropométrica e de imagem corporal de 60 idosas com idade entre 60 a 74 anos, frequentadoras de centro de convivência localizado em Miracema (Rio de Janeiro). Foram mensurados massa corporal (MC) e estatura para determinação do Índice de Massa Corporal (IMC), além dos perímetros da cintura (PC) e da panturrilha (PP). O IMC foi classificado em magreza, eutrofia e sobrepeso segundo critérios estabelecidos para idosos, enquanto o PC e o PP foram classificados segundo risco para doenças cardiovasculares e diminuição de massa muscular, respectivamente. Para avaliação da imagem corporal utilizou-se escala composta por 15 silhuetas, construída e validada para a população brasileira, por meio da qual foram obtidas as silhuetas percebida e desejada. A (in)satisfação foi analisada pela diferença entre as silhuetas percebida e desejada e resultados iguais a zero categorizaram o indivíduo como satisfeito, menor que zero como insatisfeito por magreza e maior que zero como insatisfeito por excesso de peso. Para avaliação da percepção, o IMC mensurado foi transformado em número de silhueta (silhueta real) e foi obtida a diferença entre as silhuetas percebida e real. Resultados iguais a zero categorizaram o indivíduo em sem distorção, menor que zero em com subestimação do tamanho corporal e maior que zero em com superestimação do tamanho corporal. Foram calculadas frequências absolutas e relativas para os dados sociodemográficos, antropométricos e de imagem corporal. A relação entre as variáveis antropométricas (exposição) e os escores de (in)satisfação e percepção (desfecho) foi analisada por meio de coeficiente de correlação e modelos de regressão linear múltipla com valores ajustados. A frequência de sobrepeso foi de 65%, 96,7% das idosas apresentaram PP adequado e 91,6% apresentaram risco para doenças cardiovasculares segundo PC, inclusive 84,2% daquelas classificadas como eutróficas. Quanto à (in)satisfação foi observado que 71,7% das gerontes estavam insatisfeitas por excesso de peso e que estas apresentaram maiores medidas de MC, PC, PP e maior IMC quando comparadas às insatisfeitas por magreza. Quanto à percepção, 68,3% das participantes superestimaram o tamanho corporal, em sua maioria aquelas com sobrepeso. As medidas antropométricas apresentaram associação e correlação com o escore de (in)satisfação porém, resultado semelhante não foi observado quando estas medidas foram associadas e correlacionadas ao escore de percepção