“Filhos do trabalho: a união faz a força”: Fraternidade e solidariedade no mundo do trabalho no início do século XIX. 2010.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17467 |
Resumo: | Este trabalho investiga a presença das ideias de fraternidade e solidariedade entre os trabalhadores franceses e ingleses desde o começo da revolução industrial até a primeira metade do século XIX. Inicialmente traçamos um panorama das transformações decorrentes das Revoluções sociais e políticas ocorridas nesses países. Em seguida, após uma breve reconstituição da origem e da trajetória das ideias de fraternidade e solidariedade até o século XVIII, procuramos identificar de que modo elas foram apropriadas pelos trabalhadores ingleses e franceses. Por fim, examinamos a obra dos socialistas utópicos Saint-Simon e Robert Owen a fim de verificar como eles utilizaram essas categorias em suas teorias e projetos de reorganização do mundo da produção. Com base nas analises é possível verificar paralelos entre as trajetórias de ambos os conceitos, assim como constatar algumas diferenças na sua utilização naquele contexto histórico. Enquanto a fraternidade aparece de modo mais frequente nos discursos dos trabalhadores, ajudando a forjar uma experiência de pertencimento, a solidariedade é entendida pelos teóricos do socialismo como pilar da organização da social. |