Efeitos do treinamento aeróbio e resistido sobre rigidez arterial: revisões sistemáticas e meta-análises com ênfase em moderadores potenciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cordeiro, Ricardo Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23575
Resumo: A rigidez arterial (RA) aumentada é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, e o exercício físico é uma estratégia reconhecida para atenuar essa condição. No entanto, as relações dose-resposta entre o exercício e a redução da RA ainda não estão bem definidas. Esta Tese de Doutoramento investigou associações entre variações de RA após treinamentos aeróbios e resistidos, além de moderadores desses efeitos. A meta-análise foi realizada seguindo os padrões PRISMA e AMSTAR-2, incluindo ensaios controlados e não-controlados com adultos (≥ 19 anos) que avaliaram o impacto do exercício crônico na velocidade de onda de pulso (VOP) em indivíduos com pressão arterial (PA) normal ou elevada. As buscas nas bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus, CINAHL, Cochrane Library e SportDiscus foram realizadas até março de 2024, utilizando termos relacionados a "RA" e "exercício/treinamento aeróbio (TA)/resistido (TR)". Os tamanhos de efeito de Hedges (g) foram calculados para diferentes tipos de VOP (Geral, Central, Mista e Periférica) e, em casos de heterogeneidade moderada (I² > 50%), foram testados moderadores predefinidos, como qualidade metodológica, PA e VOP em repouso e componentes do treinamento (FITT). O TA mostrou-se efetivo na redução da VOP, com variações de -0,34 a -1,02 m/s (p<0,05). Estudos com maior qualidade metodológica apresentaram tamanhos de efeito significativamente maiores, especialmente na VOP Central. Não houve diferença nos ‘gs’ entre amostras com PA normal e elevada, sugerindo que o TA seria igualmente eficaz em diferentes grupos de PA. A influência dos componentes FITT não foi clara, indicando que combinações variadas de intensidade/volume podem ser benéficas, apesar da heterogeneidade observada. Em contrapartida, o TR demonstrou variações não significativas de -0,11 a 0,05 m/s, com alta heterogeneidade, sem diferenças entre os níveis de interesse de qualquer moderador. Esses resultados indicam que o TR não provocaria benefícios ou prejuízos para a RA