Avaliação da reatividade vascular em artérias mesentéricas de resistência de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao tratamento crônico com ouabaína.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Helane Santos Tito de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-24062014-160356/
Resumo: Partindo do pré-suposto que o tratamento crônico de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) com ouabaína (OUA) amplifica a hipertensão arterial (HA) e aumenta a sensibilidade à fenilefrina em anéis de artéria caudal, buscou-se avaliar se esse tratamento modifica a reatividade vascular em artérias mesentéricas de resistência (AMR) e os mecanismos envolvidos. SHR foram tratados por 5 semanas com: veículo (CT) ou OUA (30 mg/kg/dia) ou co-tratados com ácido acetilsalicílico (AAS 100 mg/kg/dia) ou nimesulida (NID 20 mg/kg/dia). OUA aumenta a contração à noradrenalina (NOR) nas AMR dos SHR quando comparado aos CT. Na presença dos inibidores da ciclooxigenase 2 (COX-2), da sintase do tromboxano A2 (TXA2), e do antagonista do receptor TP a contração à NOR foi reduzida apenas nas AMR do grupo OUA. Os co-tratamentos com AAS e NID preveniram a potencialização da HA e a hiper-reatividade à NOR nas AMR dos SHR tratados com OUA. Conclui-se que a OUA via ativação da COX-2 aumenta a síntese de TXA2, o qual via receptor TP potencializa a contração à NOR em AMR e eleva a HA em SHR.