Nadie olvida nada: ausência, ditadura e desaparição em Guillermo Kuitca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Faria, Maria Eduarda Kersting
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16757
Resumo: A presente pesquisa é um estudo da produção do artista argentino Guillermo Kuitca no início dos anos oitenta, com enfoque em sua série de quadros chamada Nadie olvida nada (1982). Na série analisada, Kuitca faz um trabalho de luto e resgata marcas da experiência vivida pelas vítimas e pela sociedade argentina no período da ditadura militar, lidando com questões sensíveis e dolorosas a seu país, como a ausência dos mortos e desaparecidos. O artista apresenta através de seus quadros, com imagens de camas vazias e corpos disformes feito fantasmas, o silêncio e o vazio que os anos de repressão da ditadura deixaram. Como também demonstra características que se inserem em um debate contemporâneo acerca da memória, passado e trauma. Assim, o objetivo desse trabalho é estudar a série Nadie olvida nada, de modo a tratar da questão da memória e da ausência nessas pinturas, como também traçar relações entre Kuitca e outros artistas que lidam em suas produções com questões como a ditadura e os desaparecimentos a partir do que aqui vamos chamar de estéticas da ausência