Estudo dos potenciais citotóxico, antineoplásico e mutagênico do extrato etanólico de Hovenia dulcis Thunberg
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20231 |
Resumo: | Hovenia dulcis Thunberg, é popularmente conhecida como uva-do-japão, natural da China, Japão e Coréias. A espécie apresenta muitas atividades biológicas, destacando-se a atividade antineoplásica sobre diversos tipos celulares. Este trabalho visa avaliar a potencialidades citotóxica, antineoplásica e mutagênica do extrato etanólico de folhas de Hovenia dulcis. Folhas de H. dulcis, foram coletadas nas dependências do Clube dos médicos em Petropólis (22°30'01.1"S 43°13'32.8"W), no mês de outubro de 2015. O extrato vegetal utilizado neste trabalho foi preparado a partir de folhas imersas em etanol 95%. Células da linhagem A549 foram tratadas com diferentes concentrações desse extrato. Após o período de tratamento de 24 horas, a atividade citotóxica foi analisada pelos métodos de WST-1, exclusão por azul de tripan e recuperação clonogênica. Verificou-se a dose que inibe 50% do crescimento celular, quando as células foram expostas ao extrato nas concentrações de 250 e 275 μg/mL. Essas concentrações foram testadas na linhagem normal Vero. Nesta linhagem, observou-se diminuição de 10% na viabilidade celular através dos testes de exclusão por azul de tripan e 9% no ensaio de WST-1. No ensaio de recuperação clonogênica, não se observou diminuição estatisticamente significativa, na capacidade mitogênica das células quando comparadas ao controle. Realizou-se experimentos para avaliar a taxa de produção de espécies reativas de oxigênio, através de citometria de fluxo utilizando o reagente DCFH-DA, onde o extrato se mostrou antioxidante para ambas linhagens testadas. Utilizou-se a levedura Saccharomyces cerevisiae FF18733 (selvagem) e CD138 (mutante) como modelo biológico neste estudo, as quais foram avaliadas quanto à fração de sobrevivência, crescimento, mutagênese (ensaio de resistência a canavanina) e colônias petites. Os resultados apontaram que a concentração de 150 μg/mL e 100 μg/mL diminuíram a viabilidade celular em 50% nas cepas FF18733 e CD138. No ensaio de crescimento as cepas foram expostas por 48 horas ao extrato de H. dulcis. Não foi observado diminuição estatisticamente significativa na cepa FF1873, quando comparada ao controle. E a cepa CD138, apresentou diferença significativa na taxa de crescimento. Entretanto no ensaio de resistência a canavanina, o extrato de H. dulcis se mostrou mutagênico para ambas as cepas. Nos experimentos para avaliar a perda da função mitocondrial, observouse que as duas cepas apresentaram aumento da taxa de colônias petites. Ao comparar os resultados observados em eucarioto superior e inferior, percebeu-se que ocorreu uma alteração nas vias oxidativas, que afetam o metabolismo mitocondrialnos nos dois casos. A organela é a mais afetada pelos produtos do extrato de H. dulcis, Necessita-se de mais análises sobre a via de morte celular e composição química do extrato. |