Estudo do comprimento de transferência em peças de concreto protendido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Figueiredo, Bianca Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20764
Resumo: Em vista da falta de consenso em relação ao comprimento de transferência, esta pesquisa estuda a aderência das armaduras no nosso mercado, visando esclarecer seu comportamento em relação à aderência e a transferência da força de protensão. Os resultados das investigações são apresentados em duas partes, teórica e experimental, sobre a aderência de cordoalhas de sete fios com diâmetro de 15,2 mm, pré-tracionadas e pré-aderentes em concreto de classe de resistência C45. A primeira parte consiste em uma análise teórica sobre a determinação do comprimento de transferência. Para isso, foram utilizados modelos analíticos já estabelecidos na literatura corrente e nas normas técnicas ABNT NBR 6118 (2014), ACI 318 (2019), FIB MODEL CODE (2010) e EUROCODE 2 (2004). Já a segunda parte da pesquisa consiste em três ensaios de laboratório, realizados no Laboratório de Engenharia Civil, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O método de ensaio adotado foi o Método ECADA, o qual divide-se em três partes: (1) protensão e concretagem (2) medição do comprimento de transferência das vigas nas operações de retirada da protensão; (3) ensaios de arrancamento e análise do deslizamento da cordoalha em função da variação de força de protensão, nos quais estudou-se a tensão de aderência. Os resultados experimentais foram comparados aos resultados teóricos, podendo-se então avaliar o comportamento da força de protensão e o cálculo do comprimento de transferência em peças de concreto protendido pré-tracionadas. Para os ensaios realizados, foi possível medir os comprimentos de transferência, que apresentaram valor inferior ao previsto pelas normas, mostrando que estas estão a favor da segurança.