Emprego de tratamentos oxidativos e osmose inversa para redução da ecotoxicidade do tensoativo cloreto de hexadeciltrimetilamônio
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Multidisciplinar BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14316 |
Resumo: | No presente trabalho, dois processos oxidativos (ozonização e eletro-Fenton (EF)) foram aplicados visando a degradação e redução da toxicidade de uma solução comercial de tensoativo catiônico. Após os experimentos de EF foi aplicado um polimento final usando membranas de osmose inversa (OI), para rejeição dos íons ferro e sódio e diminuição da condutividade. O monitoramento da toxicidade foi realizado através de ensaios utilizando três espécies (Pseudokirchneriella subcapitata, Daphnia similis e Lactuca sativa). Para ozonização, investigou-se a influência do pH, tempo, tipo de reator e o uso de um antiespumante. No processo EF,investigou-se a influência do tempo e tipo de eletrólito de suporte durante as reações e no sistema de OI, operado com fluxo constante de 1 L min-1, variou-se as pressões de alimentação de 1 MPa, 2 MPa e 3 Mpa. A maior eficiência de remoção do tensoativo foi obtida por ozonização em meio alcalino (73%), no tempo de 120 min, enquanto que para o eletro-Fenton, a eficiência máxima foi de 67%, no tempo de 60 min. Uma análise comparativa dos tratamentos evidencia o potencial de aplicação destas técnicas na degradação de tensoativos catiônicos. Verificou-se que o uso de antiespumante, nos ensaios de ozonização, não interfere na remoção do COT e que a resposta da técnica de EF é mais rápida do que a ozonização. Na melhor condição experimental, o tratamento EF+OI apresentou eficiência de remoção de 83% da condutividade, 85% para o sódio e 99% para o ferro. Análises ecotoxicológicas mostraram que o tensoativo sem tratamento foi prejudicial para as três espécies utilizadas. Os dois processos oxidativos diminuíram a toxicidade do tensoativo e não geraram subprodutos mais tóxicos, porém a ozonização apresentou melhores resultados, já que foi obtido um valor maior da CI50 para microalgas, não apresentou efeito significativo no índice de crescimento relativo das sementes de alface e não apresentou efeito tóxico para os microcrustáceos. Os tipos de íons presentes após EF prejudicaram o desenvolvimento das espécies, sendo o uso do tratamento combinado EF+OI de suma importância. Após o tratamento EF+OI foram obtidos os mesmos resultados encontrados na ozonização, à exceção do microcrustáceo, já que é um organismo mais sensível. |