Pombagira, a mulher que chega quando a gente sangra – feminismo que não tem nome e educação cruzada na boca da rua
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21009 |
Resumo: | O objetivo desse texto é trazer pombagira para pensar as questões femininas. Nos colocamos na escuta deste signo para transitar por saberes subalternizados e invocá-la na sua relação com o feminino. A pombagira emerge ao acolhera mulher nos cotidianos da desigualdade de gênero, através do caráter livre e transgressor que traz consigo. Propondo uma abordagem a partir do diálogo de diferentes saberes, nos valendo do conceito de cruzo enquanto operação teórico-metodológica, costuramos experiências e modos de sentir/fazer/pensar gestadas fora dos modos dominantes. Essa costura busca confrontar a estrutura hetero/patriarcal/branca e sua articulação com o modus judaico-cristão na sua obsessão em ajustar os indivíduos com práticas moralizantes que marcaram as mulheres e o feminino como um símbolo do mal. Incluiremos nessa trama as subjetividades que envolvem o saber corporal em inúmeras possibilidades fazendo sua leitura a partir da integralidade para além da materialidade. Unindo a essas abordagens a leitura dos estudos descoloniais sobre o feminismo, numa reflexão que considere a dimensão cotidiana e pense para além dos conceitos prontos, percorrendo vias de um feminismo que não tem nome. Pretendemos, em nossa busca de análise e questionamentos, costurar na barra das sete saias de pombagira novas perguntas e avançar nas respostas à desigualdade e violência de gênero. |