A antiga fábrica da Bhering: novos usos do espaço e manifestações artísticas na Zona Portuária do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bordenave, Geisa Elmokdisi Pedrosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8406
Resumo: Em meados de 2012 surgiu meu interesse por pesquisar a antiga fábrica da Bhering para a elaboração desta dissertação de mestrado. Neste momento, entre julho e setembro do ano de 2012, estavam sendo veiculadas na mídia diversas notícias a respeito de uma série de conflitos envolvendo a antiga fábrica. Tudo começou com a notícia de que, devido a uma dívida com o governo federal, o prédio localizado no bairro de Santo Cristo, Zona Portuária do Rio de Janeiro, teria sido leiloado no ano anterior e arrematado por uma empresa de Teresópolis. O prédio, já há alguns anos, estava sendo alugado a um grupo de aproximadamente oitenta artistas plásticos e comerciantes que receberam, nesta época, uma ordem de despejo. A partir desse momento se estabelece o conflito entre a família proprietária do prédio, a Prefeitura do Rio de Janeiro e o grupo de artistas e comerciantes.Realizei uma pesquisa de campo entre julho de 2012 e dezembro de 2013 com o grupo de "artistas da Bhering" buscando analisar as modificações que ocorreram nas relações ali estabelecidas após o desencadeamento desta crise, levando em consideração as reações dos locatários, tensões, conflitos, alianças e estratégias que foram sendo criadas com o intuito de permanecerem no lugar.