Os think tanks na Política Externa Americana para o Brasil
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12474 |
Resumo: | Existe um Brasil, ou Brasis, dos think tank americanos? Em caso positivo, como o país é visto nos Estados Unidos com base no trabalho de construção de imagem e de disseminação de conceitos dos think tanks americanos? Essas questões e o ainda pequeno número de pesquisas produzidas na Academia brasileira sobre esses policy institutes, sobre seu trabalho a respeito do Brasil e sobre sua relação com os Poderes Executivo e Legislativo dos Estados Unidos levaram a autora a realizar este estudo de caso de quatro think tanks americanos. Devido a sua reconhecida excelência na produção de material de pesquisa e à constância na atividade sobre Brasil e/ou América Latina, os institutos escolhidos para análise foram Brookings Institution, Woodrow Wilson International Center for Scholars e seu Brazil Institute, Council on Foreign Relations e Inter-American Dialogue. O objetivo principal é verificar uma possível comunidade de sentido entre as ideias projetadas por esses institutos e as políticas estabelecidas pelo governo dos EUA para o Brasil. Com esse intuito, a presente pesquisa mapeia e analisa a produção recente dos think tanks selecionados sobre o Brasil, as narrativas e os conceitos contidos nesse material e usados para a elaboração e para a disseminação de uma percepção do Brasil na comunidade epistêmica de Política Externa dos Estados Unidos. Investiga-se ainda as conexões entre seus integrantes, os quais compõem uma rede relativamente homogênea e coesa de especialistas em Brasil. O período escolhido para análise leva em consideração o início de uma janela de oportunidade que acompanhou uma mudança no perfil da Política Externa Brasileira e o início da consequente maior inserção e visibilidade do país no exterior. Embora o recorte temporal seja principalmente o intervalo entre 2003 e 2010, referente aos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, remonta-se à gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) para contexto e antecedentes. De natureza qualitativa, trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, enriquecida com pesquisa de campo nos Estados Unidos e com entrevistas com especialistas em think tanks e em Brasil. |