Prólogo: uma ponte para a construção poética da comédia latina
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22697 |
Resumo: | A dissertação objetiva ser uma contribuição para os estudos voltados para o drama cômico desenvolvido em Roma por Tito Macio Plauto e Públio (254-184 a. C.) Terêncio Afer (190-159 a. C.) durante o século III e II a. C. Dentre as temáticas centrais nesta pesquisa estão: as influências e repercussões da comédia grega no gênero cômico latino, as aproximações e os distanciamentos dos elementos poéticos entre Plauto e Terêncio, e o processo de quebra de ilusão dramática durante os prólogos das obras desses compositores. O prólogo é a parte fundamental da pesquisa, porque possui assuntos que auxiliam na construção de ideias sobre o teatro romano da antiguidade. Então, pretende-se traduzir, analisar e descrever os prólogos das comédias Os cativos, O cartaginês e O anfitrião de Plauto, do mesmo modo que Os adelfos, O eunuco e A sogra de Terêncio. Esses prólogos contêm elementos que explicam o próprio teatro e, por isso, serão utilizados como material empírico dessa investigação. Da mesma maneira, as peças teatrais cômicas gregas de Aristófanes (445-383 a. C.), As aves e As Rãs, e a única versão que chegou até nós de Menandro (343-292 a. C.), Dyscolos (O díscolo), também compõem o trabalho, pois tais obras influenciaram a produção cômica romana. Como embasamento teórico para aprofundamento nas análises dos textos poéticos, utilizou-se os seguintes textos: a Poética de Aristóteles (384-322 a. C.), a República de Platão (427-347 a. C.), a Arte Poética de Horácio (65-8 a. C.) e o Cursos de Estética de Hegel (1770-1830), tendo em vista que possuem considerações com respeito ao conteúdo e à forma da comédia e, por conseguinte, são caras ao objetivo da investigação |