Sergio Arouca, intérprete do Brasil: pensamento social, medicina e política (1960-1988)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Farnezi, Elis Bartonelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21963
Resumo: Esta dissertação analisa a formação acadêmica de Sergio Arouca e seu percurso profissional, com o objetivo de mostrar qual foi a bagagem intelectual que sustentou a sua tese de doutorado, “O Dilema Preventivista – Contribuição para Compreensão e Crítica da Medicina Preventiva”, e de tentar entender se houve alguma influência de suas ideias na criação do Sistema Único de Saúde (SUS). A análise tem como referência as teorias de Anthony Giddens, Norbert Elias e Nísia Trindade Lima, na intenção de investigar se Arouca, à luz do trabalho de Lima, pode ser considerado um médico-intelectual ou um intérprete do Brasil. A estrutura da dissertação é dividida em Introdução e três capítulos. Na primeira parte, apresento o marco teórico da pesquisa e um panorama de materiais já publicados sobre Arouca. No capítulo 1, apresento o cenário da Medicina Preventiva no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, exponho o argumento central da tese do sanitarista e detalhes de sua formação política e profissional. No segundo capítulo, mostro as atividades que Arouca desenvolveu enquanto professor da Unicamp, a conjuntura política do país e como seus desdobramentos impactaram a carreira do sanitarista. Por fim, no capítulo 3, conto como se deu a vida profissional de Arouca depois que ele deixou a docência e se tornou um articulador político na luta pela transformação na saúde. Concluo dizendo que o sanitarista trabalhou seguindo as perspectivas do pensamento social e indicando que é preciso novos empenhos para pensar sobre o quanto suas ideias inspiraram as diretrizes que regem o SUS.