Brincar de/com língua: a liberdade de crianças que podem ser crianças em sala de aula de língua adicional
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23440 |
Resumo: | O aprendizado de línguas em contextos formais de ensino não é mais privilégio de adultos. Escolas e cursos livres oferecem, enquanto responsáveis buscam, um ensino de língua para crianças cada vez mais novas. Apesar desse quadro, o processo de ensino-aprendizagem de línguas é afetado por dificuldades, como a falta de formação específica de professores para a área. Ancorado numa perspectiva teórico-metodológica cartográfica (Deusdará; Rocha, 2021; Kastrup, 2015; Deleuze; Guattari, 1945), este trabalho buscou analisar quais seriam os pressupostos do ensino com crianças nos contextos em que a autora atua, e de que forma conhecimentos em ensino de língua adicional poderiam ser utilizados em ensino para/com crianças. Em um primeiro momento da pesquisa, buscou-se realizar um levantamento dos currículos dos cursos de Letras das universidades públicas do país, a fim de mapear disciplinas com conteúdos que tratem sobre ensino de línguas com crianças, ao fim do qual notamos uma ausência de disciplinas voltadas para a compreensão das necessidades do público infantil. Em seguida, a partir do conceito de heterotopia trazido por Foucault (2013), voltamos nosso olhar para o lúdico, sua importância, seus benefícios e sua presença ou ausência nas práticas de ensino-aprendizagem de língua adicional para/com o público infantil. Por fim, descrevemos e analisamos práticas lúdicas em sala de aula, a partir de relatos de experiência da autora enquanto professora de Português como língua adicional. Concluímos que, apesar do público infantil ter necessidades – dentre elas o lúdico – que se diferenciam das necessidades de um público considerado padrão para o ensino de línguas adicionais, as instituições que formam os profissionais que atuarão na área não propõem disciplinas que forneceriam suportes teóricos e práticos para um ensino consciente para/com crianças. Além disso, observamos que o lúdico, presente nas crianças em seu modo de ver e agir sobre o mundo, é uma ferramenta importante e fundamental no processo de ensino-aprendizagem para/com crianças |