Ocupar na cibercultura: o ciberativismo discentedocente como ato de currículo de uma formação em movimento
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18130 |
Resumo: | Esta tese aborda a temática da formação docente situada no contexto das ocupações estudantis e greve docente na cibercultura. Nela, buscamos compreender como formam e se formam os professores ao criarem e praticarem atos de currículo, mediados pelos usos das tecnologias digitais em rede, no ciberativismo discentedocente de ocupação e greve ocorridos no ano de 2016 no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. A pesquisa teve origem no doutoramento em Educação do Proped/UERJ, no âmbito do Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura – GPDOC. Como campo, apresentamos o Colégio Pedro II, onde atuo como professora da disciplina Informática Educativa. Investimos na pesquisa-formação na cibercultura (SANTOS; MACEDO; NÓVOA), multirreferencial (ARDOINO, BARBOSA, MACEDO) e cotidianista (ALVES, FERRAÇO, CERTEAU) e tecemos diálogos com a teoria de Atos de Currículo (MACEDO) e a noção de pesquisa experiencial (MACEDO, JOSSO, LAROSSA) que nos ajudem a compreender a multiplicidade dos processos formativos. Partimos de dois pressupostos: o movimento ocupa e a greve nas escolas como espaços de luta, resistência e formação; a elevação do fenômeno formação a um processo que se realiza em meio às ações curriculares e emerge sobretudo na experiência do professor como sujeito que se autoriza na criação de atos de currículo na cibercultura. Os dispositivos de pesquisa acionados foram as páginas das ocupações no Facebook; o movimento #EuDefendoOCPII; a criação do APP MobilizaCP2; uma roda de conversa com os praticantes e a produção de um vídeo-pesquisa. A tese revela que as autorias estudantis e docentes foram encorajadas pelos usos do digital em rede, sobretudo de dispositivos móveis e redes sociais; o ciberativismo foi um espaçotempo de construção de saberes referenciados nas experiências dos seus praticantespensantes; tanto a ressignificação do espaçotempo escolar, quanto os saberes referenciados nas experiências ciberativistas de ocupação e greve nos remetem a um processo de formação que não é estático, mas sim fluido e que nomeamos formação em movimento. |