Carnaval e boi-bumbá: entrecruzamentos alegóricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sousa, João Gustavo Martins Melo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17100
Resumo: Esta pesquisa trata da inserção de artistas do Festival Folclórico de Parintins (cidade insular localizada no estado do Amazonas, região Norte do Brasil) no fazer alegórico das escolas de samba cariocas, buscando contextualizar o papel das alegorias nessas expressões culturais, que, especialmente a partir dos anos de 1990, têm um estabelecido um instigante diálogo artístico. As duas manifestações populares (escolas de samba e bois-bumbás de Parintins) têm em comum a utilização de grandiosas alegorias que contam parte da história narrada durante as apresentações. O trabalho, por meio de referenciais teóricos dos Estudos Culturais, aponta entrecruzamentos, processos artísticos e correspondências visuais a partir da utilização de materiais e tecnologias presentes em alegorias exibidas em ambas as manifestações culturais populares brasileiras. Investiga como se dá essa interação em técnicas de concepção, processo criativo e aspectos transculturais entre escolas de samba e bois de Parintins, por meio de dois estudos de caso (acompanhamento da construção de alegorias), realizados no barracão da escola de samba Unidos de Vila Isabel e no galpão de alegorias do boi-bumbá Caprichoso. Analisa transformações ocorridas nas escolas de samba e nos bois-bumbás provocadas por interinfluências multidirecionais, circulações de referências artísticas e entrecruzamentos de linguagens que se dão por meio de adaptações, negociações e tensões, tendo as alegorias como vetores de mudanças