Análise das tensões nos primeiros pré-molares superior e inferior, em contato, através do método de elementos finitos
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14158 |
Resumo: | As lesões cervicais não cariosas foram, durante muito tempo, atribuídas à abrasão causada pela escovação dental, e/ou por processos erosivos. Teorias biomecânicas consideram a possibilidade de que concentrações de tensões na região cervical, causadas pela flexão de cúspides, poderiam contribuir, associadas a outros fatores clínicos, para o desenvolvimento dessas lesões chamadas de abfração O presente trabalho pretende através do método de elementos finitos, utilizando o programa ANSYS versão 8.1, analisar a distribuição de tensões na região cervical de modelos bidimensionais parametrizados dos primeiros pré molares superior e inferior quando estes são colocados em contatos cêntrico e excêntricos no plano frontal, sob uma carga de 1 N. Para simulação da diminuição da mobilidade do ligamento periodontal sob cargas de impacto, o valor real do seu módulo de elasticidade foi aumentado para o correspondente ao do osso esponjoso e ao do osso cortical. Os resultados permitiram concluir que, de uma maneira geral, nas posições excêntricas, os dentes se flexionam e tensões de tração ocorrem na região cervical oposta ao contato com valores compatíveis para formação das lesões. Na posição cêntrica, as tensões de tração se manifestam mais na região da fossa central de ambos os dentes e na cervical do pré-molar inferior. A simulação da diminuição da mobilidade dentaria sob cargas de impacto reduziu o valor das tensões de tração, em todas as regiões analisadas, na ordem de 33% para o pré-molar superior e 66% para o inferior, mas não alterou seu padrão de distribuição. |