A construção do feminino no poder: as representações em torno da imagem da Princesa Isabel, 1860–1887
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23604 |
Resumo: | A presente dissertação se apresenta com a finalidade de analisar e evidenciar as representações tecidas e construídas a respeito da Princesa Isabel, diante de uma perspectiva de gênero como categoria política de análise histórica. É de interesse estabelecer um paralelo com a construção do feminino no poder, através da figura de D. Isabel, como sucessora do trono imperial e Princesa Regente, e o papel social, de filha, esposa e mãe, postulado às mulheres brancas e de elite no século XIX. Em destaque para confluência de dois preceitos básicos, estruturantes e formadores da sociedade imperial, o âmbito público e o privado. É nesta direção que tem por objetivo explicitar que a figura da Princesa Isabel constitui uma intersecção entre o gênero, sendo Isabel, uma mulher branca integrante da monarquia, e o poder, enquanto futura sucessora do trono e Princesa Regente. Sendo assim, é possível investigar em um primeiro momento as representações travadas entre diferentes esferas políticas e sociais, compostas em sua maioria por uma camada masculina e letrada de intelectuais, que transitavam nos âmbitos políticos e públicos oitocentista, o que representava uma mulher como herdeira legítima da Coroa Imperial, e em um cargo máximo de poder no XIX. Enquanto busca historicizar a construção do feminino no poder através das fotografias públicas de D. Isabel e como estas funcionariam como um fio condutor da análise das imagens da futura Imperatriz, em via de presentificar e perenizar a viabilidade do feminino no poder no Brasil da segunda metade do século XIX. |