A legitimidade da violência como instrumento de ação política: terrorismo e o Estado Islâmico no Iraque e al-Shām

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Borel, Marcelo Barbosa Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17547
Resumo: A tese parte do conceito de Estado como pretensor do monopólio do uso legítimo da força em um determinado território, e da deslegitimação apriorística do uso da violência como instrumento de ação política, para discutir a guerrilha e o terrorismo como táticas políticas que mobilizam a violência. Teoricamente, ampara-se no consequencialismo para buscar as justificativas que podem legitimar politicamente a violência; e na teoria da guerra justa, que atrela o direito à guerra às causas que a sustentam e normatiza a conduta em guerra. Esse escopo teórico guia a análise da violência política de acordo com suas causas, meios e fins. Posteriormente, tratando tanto a guerrilha quanto o terrorismo como táticas violentas, são indicados os traços peculiares a cada uma delas, demonstrando que não se tratam de um mesmo fenômeno. Por fim, é feita uma análise do Estado Islâmico quanto a suas causa, meios e fins.