Ensino de arte e museus: diálogos entre práticas decoloniais
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20412 |
Resumo: | Atualmente, o processo educacional ocorre nos mais diferentes espaços, dentre outros nos patrimônios culturais das cidades, como nos museus do Rio de Janeiro, em especial, o Museu Nacional de Belas Artes/MNBA; o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/MAM; e o Museu de Arte do Rio/MAR. O objetivo principal deste estudo é compreender como as práticas educativas no ensino de Arte na educação básica – como em uma escola no bairro de Ramos, Zona Norte carioca, - relacionam-se com as narrativas imagéticas dos acervos museais de tais instituições. Como hipóteses, procura-se constatar como compreendem-se as possibilidades metodológicas de uma educação decolonial no ensino das Artes considerando os acervos museais como espaços de diálogos curriculares? Em que medida os acervos dos museus de Arte podem ser considerados para a formação crítica do imaginário cultural dos estudantes? Como justificativa, a pesquisa contribui para (outras) novas estratégias metodológicas de modo que o ensino de Arte e os museus da cidade favoreçam diálogos com perspectivas decoloniais (MIGNOLO, 2018; WALSH, 2019); de pertencimento e de ecologia de saberes (SANTOS, 2018). Como decorrência da pesquisa, o Produto Educacional “Ensino e os museus de Arte: saberes entre instituições” foi voltado aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, entre os anos de 2022 e 2023, e composto por dois Artefatos: uma Oficina (com quatro Encontros extraclasse) que propôs um processo reflexivo crítico acerca da constituição dos acervos de cada um dos museus de Arte citados e um Catálogo virtual de um Museu Imaginário composto com obras de arte selecionadas pelos estudantes e reorganizadas de acordo com as temáticas enfatizadas por tais obras em detrimento da valorização das narrativas nacionais. Como metodologia, foi utilizada a abordagem de pesquisa qualitativa com o desenvolvimento de oficinas temáticas e a revisão de literatura. No primeiro capítulo, a pesquisa aborda a formação do currículo de Arte na educação escolar considerando das leis educacionais vigentes à abordagem triangular (BARBOSA, 2012); assim como considera os acervos museais (SUANO, 1986) e as recorrências das narrativas europeizantes no ensino de Artes (RIBEIRO, 2021). No capítulo dois, há a pesquisa dos processos metodológicos nos livros didáticos do PNLD (2020-2023) e de Produtos educacionais sobre o tema a fim de que haja o mapeamento das possibilidades de conexões entre os museus de Arte e a educação escolar; os demais capítulos que se seguem, ficaram voltados a aplicação do Produto educacional (MALRAUX, 2015) e análise dos dados obtidos no questionário aplicado, além da Oficina e do Catálogo virtual de Artes, propriamente ditos. |