O trabalho do assistente social no Estado: o cotidiano profissional em pequenos municípios na Zona da Mata Mineira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Mello, Clara Pinto Vaz Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16040
Resumo: Esta dissertação aborda o trabalho do assistente social no Estado, na especificidade de pequenos municípios da Zona da Mata mineira. O profissional é identificado aos demais trabalhadores da sociedade capitalista, submetido às mesmas condições de alienação, assalariamento e cerceamento de sua ação criadora. Como representante do Estado, não produz valores ou mercadorias, mas contribui para a redistribuição da mais-valia social com importante papel na intermediação entre Estado e classes. A pesquisa de campo, realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas, revelou que o trabalho é voltado para atuação em políticas sociais, especialmente assistência social, saúde e implantação de conselhos municipais; enfatiza o atendimento individual e familiar; é impactado pela precariedade de recursos institucionais, que ameaçam até mesmo a permanência no posto de trabalho. Características que não são exclusivas do Serviço Social, mas expressam o tempo histórico e as relações sócio-econômicas vigentes. Desta forma, conhecer o trabalho do assistente social supõe entender as relações que presidem seu exercício em detrimento de observar apenas instrumentos e rotinas empregados diariamente. Sob esta ótica o trabalho do assistente social é identificado em sua utilidade social, na teia de trabalhos coletivos, diferente portanto, da absolutização de instrumentos e estratégias concretas.