As duras penas: o índio na literatura e a literatura indígena
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16785 |
Resumo: | Esse trabalho está dividido em quatro capítulos, e grande parte do estudo aqui apresentado orbita em torno da questão indígena nas letras brasileiras. Na primeira parte da tese, é feita uma análise historiográfica, desde os documentos do então chamado “descobrimento” das Américas até a produção da obra moderna Macunaíma de Mario de Andrade, rapsódia lida pela crítica especializada como uma ruptura na representação do indígena na América Latina. O segundo capítulo contempla a contemporaneidade na literatura nacional; para tal foram abordadas tanto obras de autoria indígena como não indígenas que versam sobre as alteridades ameríndias. A base teórica nessa passagem inclui Costa Lima (2003) e Emmanuel Lévinas (2004, 2008). A terceira parte do estudo da tese é teórica. Nesta passagem, busca-se responder os questionamentos epistemológicos ensejados pela literatura ameríndia. Servem, como guias, tanto alguns autores tradicionais como Compagnon (1999) e Eagleaton (2003), como autores mais contemporâneos como Munduruku (2012), Viveiros de Castro (2016), Hunt (2002), DePasqualle e LaRoque (2010), dentre outros. A despeito de a teoria beber de fontes estrangeiras, a análise literária está, nessa passagem, mais direcionada às obras ameríndias brasileiras. O último capítulo da tese, por sua vez, se dispõe a analisar alguma literatura indígena produzida em outros recantos das Américas. No primeiro tópico, há uma investigação sobre a formação dessa literatura na América do Norte, dando especial relevo ao Canadá. Já no segundo e último tópico, fala-se da América Hispânica, ganhando destaque a literatura peruana |