A educação física para jovens e adultos: estudo de feição etnográfica em escola pública do município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gava, André Ribeiro Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10726
Resumo: O objeto de estudos dessa dissertação é a Educação Física Escolar (EFE). O recorte de pesquisa está situado na EFE voltada ao ensino médio na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) promovido pela Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Primeiramente procurei realizar uma contextualização histórica de um período específico da história da EFE (em meados de 1980 e início de 1990), em que uma nova hegemonia se instituiu: um grupo que se auto-intitulou Pensamento Pedagógico Renovador da Educação Física (PPREF) e que cunhou a expressão Cultura Corporal do Movimento (CCM) como elemento hegemônico nas discussões curriculares para a área da EFE. Pretendo mostrar, através de estudos bibliográficos e estudo etnográfico -este desenvolvido em escola estadual pública situada no município do Rio de Janeiro e voltada exclusivamente para o público EJA-, como essa hegemonia se perpetuou/perpetua no poder ao pegar carona nas mudanças propostas para a educação ocorridas globalmente no referido período. Procuro discutir como a luta hegemônica traz consigo binarismos e limita o trabalho docente e as perspectivas educacionais. Binarismos que procuram, por exemplo, excluir o esporte da escola, tornando-o apto a ser um conteúdo escolar somente se vencer as barreiras da competição e tornar-se cooperativo. Nesse ponto argumento a favor de uma educação plural, na qual não se excluam uns conteúdos em detrimento de outros e que coexistam a educação moral e a educação por meio da estética, que no caso da Educação Física pode explorar o aprender pelo prazer, pela ação, por meio de aulas que não se restrinjam à sala de aula, algo que afirmo ter se tornado comum nas turmas de EF/EJA. Importante colocar que em todas as discussões que faço, procuro expressar minha opinião enquanto pesquisador e professor de Educação Física/EJA