O figurino e suas relações com o inconsciente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Miranda, Maria Inês Barroso Salgado de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19307
Resumo: A dissertação que aqui se apresenta pretende, ao trazer como pano de fundo o ofício de uma figurinista no âmbito artístico da construção de uma imagem, corroborar e articular, mais uma vez, os dois aforismos lacanianos, quais sejam, “o inconsciente é estruturado como uma linguagem” e “a comunicação não existe”. Na articulação entre esses dois axiomas, trago o processo de criação da imagem construída por uma figurinista, colocando-a em contraposição à construção subjetiva da imagem do sujeito neurótico – também ato criativo - que, para erigir-se, necessita de incontáveis, inusitadas e complexas etapas e operações intra-psíquicas. Pretendo trazer aqui, ancorada tanto pela longa experiencia obtida no exercício da profissão de figurinista quanto na prática vivenciada na clínica psicanalítica – na condição de analisante e de analista -, a potência da imagem construída para revestir o sujeito, velando e mascarando eficazmente sua inarredável posição de objeto a, posição essa de alienação de seu desejo em prol do suposto desejo do Outro sobre ele que, dessa maneira, na imagem, mostra-se claramente estampado nas idiossincrasias apresentadas por esse sujeito em seu figurino.