Litogeoquímica, geoquímica isotópica Sm-Nd e Sr-Sr e geocronologia U-Pb do granitoide Córrego Fundo, na Faixa Ribeira: um exemplo de granito tipo I sin-colisional
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23261 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo caraterizar uma das fases de granitogênese que ocorrem no sudeste do Brasil, atráves do estudo do granitoide Córrego Fundo. Este granitoide está inserida no contexto tectônico do Terreno Ocidental da Faixa Ribeira e é caracterizado como um corpo sin-colisional ɣ2 e ɣ3. Para tal foram utilizados os seguintes métodos: análises de litogeoquímica, geoquímica isotópica (Sm-Nd e Sr-Sr) e geocronologia (U/Pb), além de descrições geológicas de mapeamento e petrográficas. Diferente da maior parte dos orógenos, a granitogênese do estágio sin-colisional 1 (595-560 Ma) provocou em toda a extensão dessa faixa a geração contemporânea de granitos tipo S, I e híbridos (Mendes et al, 2006). O Granito Córrego Fundo está localizado na região limítrofe entre os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e ocorre como corpo tabular paralelo a foliação tectônica regional, alongado na direção NE-SW. Apresenta foliação tectônica mais evidente nas bordas, tornando-se mais homogêneo e com evidências de foliação de fluxo no centro do corpo, além de xenólitos de rochas encaixantes. Após sua intrusão, o corpo granítico registra as fases de deformação tardias descritas para a Faixa Ribeira. O corpo granítico é composto por hornblenda biotita granitos que ocorrem em fácies equigranular, e em fácies porfirítica, predominante. Estes litotipos possuem composição variando entre monzodioritos e granitos, são intermediários a ácidos e exibem caráter metaluminoso a fracamente peraluminoso. Pertencem à série cálcioalcalina de alto-K, são ferroanos e teriam sido gerados em ambiente sin-colisional, apesar de quimicamente se assemelharem a granitos tipo-I mais evoluídos. Os dados isotópicos de Nd e Sr indicam caráter crustal para este granitoide, com valores de εNd muito negativos, variando entre -15.3 e -22.7, e altas razões iniciais de 87Sr/86Sr variando entre 0,752 e 0,707. Idades TDM sugerem contribuição de duas fontes diferentes de idade paleoproterozoica, a Megassequência Andrelândia e o Complexo Juiz de Fora. Os dados geocronológicos U-Pb determinam idades de concórdia de 575 ±10 para a fácies equigranular e 579 ±10 Ma para a fácies porfirítica, demonstrando pertencerem ao magmatismo sin-colisional 1 da Faixa Ribeira. |