Relação entre pressão e perda de volume mamário na mamoplastia de aumento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pontello, João Henrique Spagolla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18939
Resumo: O parênquima mamário interage dinamicamente com um implante inserido, provocando alterações no tecido vascular e lactação, envolvimento sensorial e atrofia local. Esta última associa-se à redução do volume mamário ao longo do tempo. Estudos prévios mostram que implantes maiores com maior pressão local, levariam à compressão do parênquima de forma mais intensa em comparação aos implantes menores. Neste estudo, verificamos a pressão exercida por implantes de silicone de variados tamanhos com grau de perda volumétrica mamária, com o objetivo de avaliar e relacionar se as alterações do volume do parênquima mamário são proporcionais às variações de pressão devido a diferença dos tamanhos dos implantes. Para tanto, 36 mulheres foram selecionadas, divididas em três grupos (n=12) e submetidas à mamoplastia de aumento no plano subglandular. A aferição de pressão em milímetros de mercúrio foi feita com auxílio de moldes baseados na projeção dos implantes introduzidos posteriormente. A Ressonância Magnética foi realizada em três momentos distintos; no período pré-operatório, aos seis e 12 meses após a cirurgia. As pressões foram qualificadas em baixa, média e alta, e relacionadas ao percentual de diminuição do volume dos implantes, verificado a partir do teste estatístico de Friedman. A relação entre os níveis de pressão exercidos e a perda do volume mamário foi demonstrada a partir do teste de Kruskal-Wallis. Os resultados apontam uma diferença significativa na perda do volume entre os três níveis de pressão estabelecidos pelo implante, sobretudo no nível de alta pressão em comparação aos de baixa e média pressão, concluindo, portanto, que a pressão exercida pelo implante se mostrou relacionada a diminuição do volume mamário.