Existencialismo, subjetividade e terrorismo: nosso tempo em uma perspectiva existencialista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lopes Junior, Eduardo Eudes Prazeres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23552
Resumo: Propus aqui um modelo para a Filosofia Política inspirado nos escritos de Dostoiévski e Kierkegaard, tendo buscado demonstrar as raízes históricas do pensamento existencialista do século XIX exposto no seu contexto adequado, o que inclui as suas relações com o romantismo, o materialismo histórico e o idealismo alemão, sobretudo a filosofia de Hegel. Exploro dois conceitos fundamentais desta escola do pensamento, liberdade e niilismo, de modo a demonstrar as especificidades filosóficas desta corrente de pensamento. Exponho as relações entre a literatura e o desenvolvimento do pensamento político de Dostoiévski e Kierkegaard, assim como possíveis interpretações que podem ser feitas, a partir destes autores, do fenômeno político contemporâneo do neonazismo, assim como sugestões, também pautadas pelo pensamento existencialista, de intervenções possíveis. Apresento a hipótese interpretativa da apropriação de um método, historicamente surgido em movimentos políticos do espectro das esquerdas europeias, por parte de adeptos do que se convencionou apresentar genericamente como neonazismo, assim como o modo como este método funciona e as razões para a sua sobrevivência nos dias atuais.